Teatro Municipal de Itabuna Candinha Dória recebe imprensa para visita

 

por Celina Santos/Diário Bahia – A diretora do Teatro Municipal Candinha Doria, a bailarina Cláudia Doria, deixou clara a alegria por ver aquele espaço batizado com o nome da avó dela, a saudosa atriz Candinha Doria. Afinal, ela era considerada a “grande dama do teatro em Itabuna”. Agora, a expectativa da população é que seja constantemente aberta a moderna cortina elétrica e, também, as duas salas de multiuso (com nomes que homenageiam os também saudosos Ramon Vane e Walter Moreira).

“A comunidade de Itabuna pode esperar muitos eventos.  Muita música, dança … é um espaço também multifuncional. Teremos a oportunidade de receber os formandos das cidades locais, estamos agendando grandes congressos, eventos grandes que não aconteciam em Itabuna vão passar a acontecer, por ter esse grande equipamento de arte e cultura”, declara Cláudia, lembrando que pautas já estão sendo agendadas no local.

Ela ciceroneou a visita guiada na manhã de quarta-feira (17), acompanhada pelo engenheiro Roberto Elgaid, mais a arquiteta Leila Lessa, entre outros integrantes da equipe envolvida no trabalho diário no local.

“Itabuna precisava de uma obra como essa; acho que a população precisa abraçar o teatro também. A obra vai ser entregue com tudo de primeira; tudo aqui é do bom e do melhor, – não só a parte arquitetônica, mas também os equipamentos, mas a população precisa saber que o teatro é nosso! Então, a gente precisa usar e precisa cuidar”, destaca Leila, no projeto desde janeiro de 2017.

Trabalhadores e estrutura

Catalogado como o terceiro maior palco do Brasil, o Teatro Municipal Candinha Doria teve a finalização orçada em R$ 20,6 milhões do governo estadual e tem 600 lugares, dos quais 11 destinados a portadores de necessidades especiais. A obra, iniciada em 2005, passou por anos de interrupção e a conclusão chegou a ser alvo de campanha e abaixo-assinado, encampados pela Acate (Associação Cultural Amigos do Teatro).

Diante do nababesco teatro, com vidros e porcelanas, encontramos trabalhadores da construção civil, ainda a postos para concluir a obra dentro do cronograma. Todos visivelmente encantados com o equipamento que ajudaram a erguer.

Entre eles, o pedreiro Antônio da Silva Santos Filho e o servente Marcelo Santos Silveira. Perguntado sobre como vê a grandiosidade do teatro, Marcelo resumiu: “É uma belezura!”. Compartilhando o mesmo sentimento, Antônio completou: “Eu me sinto orgulhoso, não é? Porque teve nossa colaboração”.

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