Segundo o CEO Tiago Sena, em entrevista ao canal ASA Aviation, a empresa já teria assinado a LOI (Carta de Intenção) para o leasing das aeronaves, que seriam 10 até o ano que vem.
Dentre as aeronaves, “temos alguns aviões na Europa e um par de aviões na Índia. A Índia está fechada, está em lockdown, então estes estão complicados de buscar”, afirmou o CEO. Ele completou que os aviões na Europa estão disponíveis, mas só serão trazidos após concluídas as definições de configuração de interior e pintados e prontos.
Informações mais detalhadas sobre a abertura do processo seletivo serão divulgadas oficialmente pela empresa, para que os candidatos não sejam prejudicados por terceiros que se passem pela empresa para se aproveitar do momento.
As rotas não foram reveladas ainda pelo CEO, mas ele afirmou que não terá primeira-classe ou executiva nos voos domésticos, ao contrário do divulgado anteriormente por alguns portais de notícias.
As principais bases de operação serão nos Aeroportos de Guarulhos, Galeão e Brasília, voando em rotas densas. O mercado regional foi descartado pela empresa, que focará em voos entre as capitais.
O serviço de bordo não será algo premium ou fora da curva, mas dentro dos padrões atuais e condizente com a empresa, com oferecimento de lanches. Não foi comentada a questão do perfil de tarifa a ser praticada pela empresa, mas Sena enfatizou que o Presidente da companhia faz questão de ter o conforto do passageiro como prioridade.
Problemas da Itapemirim
Quando questionado sobre os problemas de dívidas relacionados à Itapemirim, Tiago Sena disse que a empresa é apenas do mesmo grupo societário, mas não é a mesma empresa.
O CEO destacou que uma empresa é a Itapemirim e a outra é ITA Transportes Aéreos, que é a companhia aérea efetivamente, e como deve ser chamada.