Você abre um vídeo no YouTube e passa longos minutos assistindo ad æternum a imagem acima. A primeira reação é reclamar do seu provedor, certo? “Maldita telecom!” Depois você pensa que o YouTube pode estar com problemas, seu browser travou, a conexão caiu, o mundo acabou, e toda sorte de lamentos, menos que talvez estejam fazendo isso de propósito.
Artigo do Ars Technica detalha as brigas internas e negociações dos provedores de acesso à internet (ISP) com os serviços de vídeo, como YouTube e Netflix, que limitam sua banda e a velocidade com a qual o conteúdo chega até você.
As telecoms cobram mais dinheiro dos serviços para melhorar infraestrutura e cachear os conteúdos em vídeo. Se não recebem, enforcam a conexão e deliberadamente tornam sua internet mais lenta.
É um jogo de interesses que prejudica a ponta do funil, os usuários, e atrapalha o desenvolvimento de novas ferramentas. Afinal, em um mercado em que todo mundo enxerga o outro como concorrente, existe tudo, menos neutralidade.
Você pode ler mais aqui (em inglês)
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Com informações do:Brainstorm9