No Brasil ideal toda a sociedade se mobilizaria imediatamente para defender a universidade pública. No passado outros estudantes de outras gerações também lutaram pela existência da universidade pública. Se elas ainda existem é graças ao empenho daqueles que vieram antes.
Dessa vez, as instituições enfrentam uma ameaça existencial. O presidente Bolsonaro diz que as Universidades públicas não fazem pesquisa, porém dados do governo federal mostram que entre as 20 universidades com mais pesquisas publicadas 15 são federais, 5 estaduais e todas são públicas.
O Ministro da Educação Abraham Weintraub disse que “universidades que estiverem fazendo balbúrdia e evento ridículo terão cortes de verbas.” Dito isto anunciou um corte de 30% das verbas. Ele tem todas as razões do mundo para destruir as Universidades públicas, já que dentro delas ele nunca foi bem-sucedido, numa atitude de um homem ressentido e rejeitado por elas.
Reitores lamentam e avisam que não podem trabalhar por muito tempo. O presidente e seu Ministro também querem acabar com estudo de Filosofia e Sociologia nas universidades. Ora, filosofia é uma expressão criada pelo grego Pitágoras 500 anos antes de Cristo e significa amor e respeito pelo saber, neste sentido o atual governo desdenha da educação num projeto de ‘emburrecimento’ da nação.
Seguir a razão e lutar pelas instituições de ensino é o único caminho, principalmente quando do outro lado há loucos e alucinados em suas teorias conspiratórias e de perseguição como a do ministro Abraham. Existem gerações inteiras dependendo do seu esforço e do seu ativismo. Servidores e professores universitários sinalizam greve para 15 de maio. Cabe a você, mostrar ao ministro que ele está certo e mostrar como se faz uma balbúrdia.
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Andreyver Lima é comentarista político no Jornal Interativa News 93,7FM e editor do site sejailimitado.com.br