Em 24 de março de 2020, o Brasil viu o mais bizarro pronunciamento de um presidente da república ser transmitido em cadeia nacional de rádio e televisão. Indo na contramão de todas a orientações do próprio governo, Bolsonaro chamou o Covid-19 de ‘resfriadinho’, levando desinformação ao povo brasileiro.
Embora tente minimizar a gravidade do novo coronavírus, o presidente recebeu relatórios da Abin, a agência de inteligência do governo federal, que mostram o impacto da doença no Brasil. O mais recente deles projeta que 5.571 brasileiros deverão morrer por Covid-19 até 6 de abril – ou seja, em duas semanas.
Entretanto, na manhã desta quarta-feira (25), em reunião com governadores por videoconferência, para tratar do enfrentamento ao coronavírus, continuou na mesma linha de ataque, com suas bravatas, criticando o governador de São Paulo, João Doria.
Ainda pensando nas eleições 2018, afirmou que o governador não tem autoridade para criticá-lo após ter sido eleito as suas custas e depois ter lhe virado as costas. O que chama atenção, porém, é a reação negativa do vice Hamilton Mourão, sentado ao lado do presidente.
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