por Andreyver Lima – Dos 21 vereadores da Câmara de Itabuna, pelo menos 10 e um suplente, devem caminhar nestas eleições com Zé Alberto (PSB), rumo à ALBA e Paulo Magalhães (PSD), que busca sua reeleição ao congresso nacional. O grupo conta com a parceria do prefeito Augusto Castro (PSD).
Embora o grupo de vereadores amplie a campanha dos candidatos, os mais experientes na política afirmam que ‘cada eleição tem sua agonia’, ou seja, o pleito municipal é totalmente diferente de uma eleição a nível estadual.
O voto numa eleição municipal se caracteriza bastante numa relação de amizade ou assistencialismo, entre o candidato e o eleitor. Já numa eleição estadual, com novos atores em cena, a relação de voto muda bastante.
Num aspecto geral, repetindo que cada eleição tem sua agonia, a busca por novos votos e pela consolidação da base dos vereadores deve ser objeto fundamental neste início de campanha eleitoral.
TRANSFERÊNCIA DE VOTOS
Uma questão que norteia os acordos de apoio aos candidatos é a capacidade de transferência de votos. Passados 1 ano e 8 meses, os votos dos vereadores continuam sendo os mesmos?
Os desafios neste campo, vem desde a manutenção das bases, bem como a disputa por novos eleitores.
Conforme já constatado em pesquisas internas, os novos nomes tem grandes chances de convencer o eleitor, mas vem junto com a desconfiança do ‘novo’. Os que vão em busca da reeleição tem um desafio maior de prestação de contas, sem que se abata sobre o eleitor o sentimento de renovação ou ‘mais do mesmo’.
O grupo que fechou com Zé Alberto e Paulo Magalhães tiveram um total de 10.836 votos em 2020, além de manterem reserva de capital político em suas bases.
São os vereadores Kaiá da Saúde (Avante), 569 votos, Sivaldo Reis (PL), 1.389 votos, Alex da Oficina (sem partido),1.159 votos, Piçarra (Solidariedade),1.024 votos, Adão (PSB), 687 votos, Gilson da Oficina (PL), 1.157 votos, Nem Bahia (PP) 774 votos, Erasmo Ávila (PSD), 743 votos, Ronaldão (PL) 1.175 votos, Francisco Gomes (PSD), 1.203 votos, Marcelo Souza (suplente), 956 votos.
A BANDA ‘B’ DA POLÍTICA
Para os coordenadores de campanhas o importante é ter voto. E uma categoria muito procurada neste período são os ‘banda B’, políticos que foram candidatos na eleição anterior que mas não conseguiram êxito eleitoral, no entanto possuem capital político muito útil. O que pode ser um ganho para ambos, já que basicamente os acordos incluem um apoio recíproco nas próximas eleições.