A participação do ex-presidente Lula (PT) na série de entrevistas do Jornal Nacional, gerou mais engajamento nas redes sociais, mas não superou a audiência televisa do que a sabatina com o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Durante a entrevista de Lula, as palavras mais citadas no twitter foram “bobo da corte”, “orçamento secreto” e “combate à corrupção”. 

De acordo com os dados prévios de audiência em São Paulo, informados pelo TV Pop com fontes do mercado, a participação de Lula rendeu 31,4 pontos de média, já Bolsonaro garantiu a média de 32,7 pontos e foi sintonizada por 46,7% dos aparelhos de TV da Grande São Paulo, com um pico de 37 pontos.

O fenômeno das redes sociais faz com que o público tenha os olhos na TV e o celular na mão, no que se chama transmídia.

É inegável que Lula se saiu melhor nos questionamentos, por sua experiência como ex-presidente de dois mandatos, bem como seu treinamento de media training, importante em situações como essa.

Numa campanha eleitoral, o que importa nas entrevistas é o candidato aproveitar a mídia, audiência e câmera para falar com milhões de brasileiros. Seja dizendo meias verdades ou vendendo ilusões.

A polarização ajuda nesse contexto da audiência, embora haja espaço para mudança de voto, pois as pesquisas de opinião indicam que a maioria de indecisos é mulher, católica e já votou em Bolsonaro.