‘Asfalto em cima de asfalto’: Secretário de Governo explica decisão polêmica em Itabuna

A gestão do prefeito Augusto Castro em Itabuna tem sido alvo de críticas por parte da oposição, com uma das queixas sendo o asfaltamento em áreas de intenso tráfego no centro da cidade. O secretário de Governo, Rosivaldo Pinheiro, abordou esse e outros questionamentos no podcast Café Ipolítica, transmitido nesta quinta-feira (3).

*’Asfalto em cima de asfalto’*

Em resposta, o secretário defendeu a decisão, destacando que o asfalto que está sendo colocado é significativamente diferente do anterior e que a recuperação era essencial devido à deterioração das vias. Ele convidou os críticos a testarem a nova pavimentação para comprovar as melhorias realizadas. ‘desafio o indivíduo a andar no asfalto anterior e no asfalto depois de refeito, é totalmente diferente,’ disse.

*’Mas tem uma explicação ainda maior’*

Além disso, enfatizou que o projeto de recapeamento faz parte de uma parceria entre a Prefeitura e a Conder, com apoio do Estado, planejado para ser iniciado no início de 2022.

Um dos principais obstáculos foi a pandemia, que demandou recursos e atenção redobrada para garantir a segurança da população. Além disso, a cidade foi surpreendida por uma enchente no período de Natal, que causou sérios danos a várias áreas, incluindo infraestruturas urbanas. ‘Nós preparamos 2021, todo mundo fez um esforço grande na gestão, para que a gente pudesse chegar no final daquele ano com resultado econômico em torno de 40 a 50 milhões em caixa, para entrar 2022 fazendo infraestrutura nos bairros, aí nós todos fomos surpreendidos,’ declarou.

Por fim, Pinheiro afirmou que a administração municipal segue comprometida com o planejamento e a execução de projetos de infraestrutura nos bairros, conforme inicialmente previsto. 

A gestão do prefeito Augusto Castro enfrenta, portanto, um dilema delicado: equilibrar a atenção a demandas emergenciais e a execução de projetos estruturantes. A população aguarda os resultados dessas escolhas para avaliar o impacto a longo prazo.


ASSISTA A PARTIR DO MINUTO 12:50

 

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