A recente declaração da vereadora Wilmaci Oliveira, do PCdoB, sobre a situação de violência contra a mulher em Itabuna, revela a gravidade do problema que assola não apenas essa cidade, mas todo o país. Ela caracterizou a situação como “enxugando gelo”, e destaca a luta incessante das autoridades e da sociedade civil na tentativa de conter o avanço da violência, mas que parece insuficiente. Ela lamentou o feminicídio de Vanessa Silva Oliveira, de 23 anos, ocorrido na noite de domingo.
Wilma ressaltou a importância de identificar os sinais que precedem o feminicídio. O ciclo de violência muitas vezes começa com xingamentos, agressões, humilhações e constrangimentos, culminando, em casos extremos, no assassinato da vítima. Isso nos lembra da necessidade premente de políticas de prevenção e de apoio às mulheres em situações de risco.
A vereadora também apela à responsabilidade de toda a sociedade no combate ao feminicídio. A tolerância zero ao machismo e à intolerância deve ser fator de unidade. Denunciar atos de violência, apoiar as vítimas e promover uma cultura de respeito são ações que devem ser incorporadas por todos os cidadãos. Ignorar essa responsabilidade é ser conivente com a tragédia que atinge mulheres todos os dias.
Enquanto Itabuna e o Brasil como um todo enfrentam essa triste realidade, é necessário unir esforços para que as palavras não sejam mais um lamento, mas sim um chamado para ação e mudança. A solidariedade é importante, mas a ação é essencial para que possamos romper com o ciclo de violência que ceifa vidas e deixa marcas em nossa sociedade.
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