Future-se, nova proposta do MEC, é rejeitado por universidades baianas

O programa Future-se, lançado em 2019, foi rejeitado por três das quatro universidades federais baianas. A exceção é a Universidade Federal do Oeste (Ufob), na qual a assessoria de imprensa disse que o Conselho Universitário ainda não discutiu o tema.

“Nossa preocupação com o projeto é a perspectiva privatizante, principalmente a questão da existência de um fundo soberano, patrimonial, que iria financiar as universidades”, declara a pró-reitora de Desenvolvimento de Pessoas da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Denise Vieira de Silva.

A assessoria do MEC se limitou a afirmar que o “Future-se tem o objetivo de dar maior autonomia financeira a universidades e institutos federais por meio do fomento à captação de recursos próprios e ao empreendedorismo”.

De acordo com apresentação do projeto no site do MEC, a implantação do programa inclui a assinatura de contratos de gestão entre as universidades e organizações sociais qualificadas pelo governo federal, por meio dos seus ministérios. Uma das possibilidades abertas a partir do modelo proposto é a contratação de professores sem a realização de concurso público.

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