ITABUNA: O impacto social e político das demissões de aposentados

O prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), determinou a demissão de servidores aposentados que continuam ocupando cargos efetivos na administração municipal. A medida, fundamentada na alegação de inconstitucionalidade de parte do Estatuto dos Servidores Públicos de Itabuna, também traz desafios no âmbito administrativo, político e social.

A decisão é delicada. Muitos desses servidores ocupam posições que acumulam anos de experiência, o que torna sua substituição não tão simples. A próxima etapa é a realização de um novo concurso, já sinalizado pela gestão.

O desafio será convencer os servidores a aderirem ao Programa de Desligamento Voluntário (PDV), sendo determinante para reduzir o impacto da transição, evitando que se transforme em um ponto de atrito entre a gestão e os servidores.

De acordo com o Sindicato dos Servidores, após diálogo e assembleias, ficou garantido o PDV que assegura: Salário integral de dezembro; 13º salário; Indenização em até 18 parcelas (de R$ 30 mil a R$ 150 mil); Quitação de verbas rescisórias, como férias não gozadas.

Politicamente, o gestor não está imune a críticas.

A decisão pode ser explorada com o descontentamento entre os servidores e seus familiares. Por outro lado, a decisão pode ser vista como uma demonstração de coragem e compromisso com a legalidade.

Nesse contexto, a gestão precisará demonstrar empatia e sensibilidade, adotando estratégias que atenuem os efeitos da medida. O PDV é uma saída viável, mas só terá êxito se os servidores se sentirem valorizados durante o processo de transição.

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