Estamos na semana da Copa do Mundo FIFA, no Catar. Clima zero aqui e lá. A mais recente atitude tomada pelo país, que tem rígidas regras, é proibir cerveja no entorno dos estádios, há poucos dias do evento.
Isso expôs ainda mais a Fifa, na equivocada escolha do país para sediar o evento.
A Budweiser, uma das principais patrocinadoras da Copa, não deve ter ficado feliz.
A Budweiser, uma das principais patrocinadoras da Copa, não deve ter ficado feliz.
NÃO É SÓ FUTEBOL
As críticas aos direitos humanos, LGBTQIA+ e exploração dos trabalhadores, levaram muitos a questionar a decisão da Fifa de sediar a Copa no Catar. Outros defendem que é uma forma de ajudar o país a se abrir e promover mudanças. Até aqui não parece ter dado certo. Inclusive, a falta de liberdade de imprensa no país é mais um ponto negativo.
Recentemente a presença de torcedores da Argentina e do Brasil, com biotipos diferentes, geraram suspeita de que o Qatar estaria contratando gente para encher as ruas e tentar ‘criar o clima’.
Em entrevista ao jornal suíço ‘Tages-Anzeiger’, o ex-presidente da Fifa, Joseph Blatter, admitiu que errou na escolha do Qatar como país-sede da Copa do Mundo de 2022. O Comitê Executivo chegou a sugerir que a Rússia deveria receber a Copa de 2018 e os Estados Unidos a de 2022, o que seria um gesto de paz entre esses países oponentes politicamente.
E A SELEÇÃO BRASILEIRA?
O Brasil estreia contra a Sérvia, quinta-feira (24), às 16h. O futebol é paixão nacional e deverá ter a torcida dos brasileiros em busca do Hexa, mesmo após o uso político da camisa da seleção e do apoio de jogadores ao atual presidente, que perdeu a eleição.
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