O Ministro Rui Costa veio a público reafirmar seu apoio à reeleição do prefeito Augusto Castro e a mensagem é clara: a aliança política em Itabuna está forte e bem alinhada. No entanto, ao olharmos mais a fundo, o discurso do ministro revela muito sobre as estratégias que estão em jogo.
Ao destacar os recursos do PAC que somam R$ 3 bilhões para a Bahia, Rui faz um movimento inteligente. Ele associa a continuidade da administração de Augusto Castro ao fluxo de investimentos federais que chegam ao estado. O recado é simples: “Querem que esses investimentos continuem? Então sigam com o nosso time”. O apoio financeiro se transforma em capital político.
O ministro não economiza nos elogios aos “grandes avanços em várias áreas” sob a gestão de Augusto.
Quando Rui Costa é questionado sobre o apoio de Geraldo Simões a Fabricio Pancadinha, ele habilmente desvia para uma narrativa de “projeto político de estado e país”. Essa resposta, embora diplomática, não apaga as tensões internas e o mal estar de uma figura do PT, aliado com ACM Neto.
As decisões e os apoios de hoje vão moldar o futuro de Itabuna nos próximos anos. A reeleição de Augusto Castro, com o apoio do ministro, não é apenas sobre manter o que está funcionando, mas sobre garantir que o caminho escolhido continue a ser trilhado.
É um movimento estratégico, que fortalece a coligação em torno do prefeito e busca assegurar a continuidade dos investimentos na cidade. Contudo, cabe ao eleitor de Itabuna avaliar se esse caminho é o melhor para a cidade.
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