Proposta pela vereadora Wilma Oliveira (PCdoB), a sessão especial em 18 de maio – Dia Nacional de Luta Antimanicomial, contou com a presença da coordenadora de Saúde Mental no município, enfermeira Naira Menezes; assistente social Áurea Oliveira (Caps AD/Álcool e Drogas), entre outros profissionais.
Wilma lembrou a importância de o poder público e a sociedade buscarem refletir e agir. “Aqui tratamos da política municipal de saúde mental; porque existe outra política para além do manicômio. A política do aprisionamento não trata, não cura”, assinalou.
O município conta com em torno de seis leitos psiquiátricos no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães; um ambulatório em frente à praça do Góes Calmon, onde há 23 mil cadastrados, além dos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial)-Infanto juvenil (Jardim Vitória); CAPS II-Adulto (Jardim Alamar) e AD-Álcool e Drogas (Banco Raso).
Uma provocação trazida ao Legislativo, por sinal, é para apoio à conclusão do CAPS-AD III e uma unidade exclusiva para pacientes com transtornos mentais. Naira ponderou, no entanto, que a discussão sobre novos equipamentos também precisa considerar a viabilidade deles.
“O sofrimento mental é algo longo para resolver; cada situação é muito particular. A Atenção Básica é a porta de entrada onde o indivíduo vai ser acolhido; alguns transtornos mais leves a própria equipe pode conduzir. Outras circunstâncias, com sofrimento maior, que necessita de uma especialidade, é encaminhado para o ambulatório”, disse.
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