Manoel Porfírio relata sobre perfil como líder na Câmara de Itabuna

“Precisamos propor essa união para a cidade se modernizar. A Prefeitura tem que ser instrumento de transformação social e a Câmara tem por obrigação dar todo o suporte ao prefeito para fazer essas transformações. Se não fizer, a gente cobra”. A declaração é do vereador Manoel Porfírio (PT), definido como líder do governo Augusto Castro (PSD) perante o Legislativo de Itabuna.

Veemente, Porfírio defende que as diferenças político-partidárias sejam deixadas de lado, para que prevaleçam os interesses da população. “Temos que colocar Itabuna em primeiro lugar. Está ruim de se viver aqui: a Saúde está ruim, a Educação está ruim, a infraestrutura está ruim, nossos jovens sem oportunidade. Precisamos de uma grande força de união para recuperar essa cidade. É preciso dar ao menos 100 dias para os vereadores e para o prefeito, para aí avaliar!”, argumentou.

“Ajudar a transformar”
Aos 36 anos, eleito com 1.500 votos, ele lembrou uma trajetória de militância política iniciada com apenas 12 anos de idade. Considera ter sido reconhecido como líder desde cedo; galgou postos de representação no movimento estudantil e pela juventude no partido ao qual é filiado e percebeu o mesmo espaço no relacionamento com os atuais vereadores.

“Com certeza, tenho deixado meus colegas mais seguros. Nós chegamos com uma junção muito boa: Pancadinha, Cosme, Luizinho, Nem Bahia, Piçarra, Sivaldo …, esses caras são pessoas que viraram irmãos. Essa é uma Câmara preta, de favela, que vai ajudar a transformar essa cidade”, declarou, visivelmente empolgado.

Ele teceu, ainda, comentários sobre a articulação que chegou ao nome do edil Erasmo Ávila para presidir o Legislativo no biênio 2021-2022. “Erasmo não é um presidente, é uma pessoa totalmente acessível. A cidade vai ganhar com ele presidente da Câmara. Eu não apoio quem eu não estudo primeiro o caráter, as posições”, observou.
Porfírio, que é garçom há 15 anos, diz fazer questão de estabelecer a diferença entre cargo e atividade profissional. “Porque política não é profissão. Quem tiver política como profissão está fadado ao fracasso”, justificou.

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