Uma organização que reúne os países do continente africano, condenou publicamente o tratamento que, conforme relatos compartilhados nos últimos dias, vem sendo dispensado aos cidadãos de países africanos que estão na Ucrânia.
Muitos deles estariam enfrentando dificuldade para atravessar a fronteira para escapar do conflito, sendo inclusive impedidos de sair das cidades.
Diante disto, o aspecto discriminatório deste conflito não pode ser deixado de lado. O mundo todo se envolveu, inclusive o Brasil, como foi provado na Assembleia Geral da ONU, resolução que condena a Rússia por invasão à Ucrânia.
Embora não haja justificativa para a invasão, um dos motivos apontados pelo presidente russo Vladimir Putin, em realizar a ação militar, era a ‘desnazificação’ do território. O que nos leva a entender o porquê que negros, brasileiros e pessoas do oriente médio, estejam sofrendo preconceito na fuga, já que certamente essas pessoas não tem a pele branca, olho azul ou sangue europeu.
A crise migratória pode significar uma nova identidade para toda a Europa, já que o ucraniano será como o mexicano na américa. Mexicanos que trabalham nos Estados Unidos estão sujeitos aos serviços menos qualificados, o que certamente acontecerá com os refugiados que terão agora passe livre por todo o continente europeu.
Ao mesmo tempo em que acontecem os bombardeios lá, nós aqui do outro lado do mundo passamos por um conflito de informações. Mas é preciso estar atento aos impactos econômicos, demográficos e também políticos deste confronto.