Bolhas sociais e Algoritmos: Escravidão não existe, vacinas são ineficazes e Karol Conká é referência política

Calma, amigo (a) leitor. Se chegou até aqui, certamente achou este título incoerente em vários aspectos, histórico, científico e moral. Mas vou desfazer esse mal entendido, embora para outros possa fazer algum sentido.

Obviamente, não espero que o interlocutor possa ter conhecimentos aprofundados sobre um ou outro tema. Mas antes de tudo é preciso ter humildade e discernimento, para buscar entender sobre determinado assunto que porventura não domine.

Fazer o que já fizeram, ou concordar com outros, garantiu nossa sobrevivência como espécie humana. Mas e quando sabendo dessa nossa tendência, a mídia, o marketing e as redes sociais utilizam esse fenômeno para impedir que possamos tomar decisões próprias?

Um exemplo são os algoritmos que favorecem o aparecimento de coisas que já acreditamos, evitando o incômodo gerado pela mudança de opinião. O resultado é que passamos mais tempo nas plataformas digitais, consumindo mais e entendendo menos como o mundo funciona.

Perceber isso pode nos ajudar a aprender muito sobre nossa história, embora incomode o fato de entender que o mundo é muito grande, diverso e por isso muito complicado. Aceitar que o objetivo não é estar certo, mas sim, cada vez menos errado, pode eventualmente mudar o mundo, ao invés de apenas aceitar o que nos são trazidos por bolhas sociais e algoritmos.

Andreyver Lima é jornalista e tem certificação do curso Política Cidadã: opinião pública, eleições, grupos de interesse e a mídia, Harvard.

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