O Caso de Fábio Júnior e o silêncio ensurdecedor de Soane Galvão no enfrentamento da violência contra a mulher

Em agosto, a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) promoveu uma audiência pública para debater os desafios e conquistas das mulheres no estado. O evento foi liderado pela primeira-dama de Ilhéus e deputada estadual, Soane Galvão (PSB), que também preside a Comissão dos Direitos da Mulher na ALBA. No entanto, um evento recente trouxe à tona uma questão delicada que requer atenção.

O Caso de Fábio Júnior: O secretário de turismo do município de Ilhéus, Fábio Júnior, figura apontada como um dos homens de confiança do Governo Marão, acabou sendo preso em uma situação que abalou a cidade. Ele foi detido com base na Lei Maria da Penha, após ser acusado de agredir sua esposa, que prontamente prestou queixa à polícia.

O Silêncio da Primeira-Dama: O que se tornou ainda mais notável nessa situação foi o silêncio da primeira-dama, Soane Galvão, em um momento em que a sociedade espera liderança e posicionamento firme de suas autoridades em relação à violência contra as mulheres, o silêncio de uma figura pública de sua importância é ensurdecedor. Até o momento nenhuma fala pública em relação ao caso.

A Importância da Sororidade: A violência doméstica é um problema que afeta mulheres em todo o mundo e a Lei Maria da Penha foi promulgada para combater esse flagelo. Em uma posição de destaque na luta pelos direitos das mulheres, é fundamental que a deputada Soane Galvão se posicione de maneira clara e incisiva em relação ao caso.

Vereadora cobrou posicionamento: A Coordenadora da Frente Parlamentar das Mulheres na Câmara de Ilhéus, Enilda Mendonça (PT), lamentou o ocorrido, se solidarizou com a autora da denúncia e ressaltou a necessidade de enfrentamento de todos os tipos de violência contra a mulher. “[Essa] deve ser uma luta de todos e todas, não merecendo qualquer tipo de tolerância”, disse.

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