Olhares brilhantes, num clima de tradição e reverência, marcaram a sessão especial em homenagem ao Dia do Desbravador em Itabuna. Na tarde de quinta-feira (06), adolescentes de 10 a 15 anos, integrantes do clube, estiveram paramentados, junto com seus líderes – para aplausos na Câmara de Vereadores.

A solenidade, proposta pelos edis Israel Cardoso (PTC), Manoel Porfírio (PT) e Cosme Resolve (PMN), foi acompanhada pelos colegas Erasmo Ávila (PSD) e Dando Leone (PDT). Também no Plenário Raymundo Lima, os ex-vereadores Valéria Moraes e Júnior Brandão, respectivamente autora e relator do projeto para a lei (nº 2.384/17) que institui o Dia Municipal do Desbravador da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Israel Cardoso enfatizou a grandeza de testemunhar pessoas tão jovens e, ao mesmo tempo, comprometidas com valores tão nobres. “Um grupo que valoriza, acima de tudo, a família, a natureza, a amizade, o companheirismo, exaltando a importância do amor a Deus e à Pátria”. Dando Leone, da mesma forma, frisou a alegria de “ver crianças e jovens fazendo o melhor e levando a palavra de Deus”.

“Pronto para o bem”
O presidente da Câmara, Erasmo Ávila, destacou a relevância das atividades dos desbravadores. “Vemos crianças e jovens entregues às drogas, participando de um movimento superorganizado, que é o crime, e vocês fazem o papel inverso: a socialização dessas crianças. Isso me deixa muito feliz por ser itabunense”. E reforçou o convite para o grupo se aproximar do Legislativo. “Além da responsabilidade com a transformação da cidade, o aspecto social tem passado de uma maneira muito forte nesta Casa”, reconheceu.

Recordando ter sido um menor infrator, com brigas na rua, Cosme Resolve ressaltou a importância de instituições que auxiliem o jovem, para ele não descambar até maus caminhos. Destacou, ainda, o quanto o poder público pode apoiar tamanha ação social. “Não se salva o mundo todo, mas cada projeto que salva uma criança é por um ser humano que vai estar pronto para o bem amanhã”, justificou.

Por sua vez, Manoel Porfírio pontuou: “É de mais movimentos como este que nosso país precisa; neste momento tão obscuro em que vivemos, precisamos dar ênfase aos movimentos onde não se coloque arma como mais importante que a Bíblia, que a educação”.