Solidariedade ou condenação: Qual a posição dos vereadores de Itabuna diante do afastamento de Dando Leone?

A sessão ordinária na Câmara de Itabuna, nesta terça-feira (20), após a operação que afastou o vereador Dando Leone (PDT), foi marcada por uma atmosfera tensa e um plenário mais cheio que o habitual.

Embora a agenda tenha sido cumprida normalmente, ao final da sessão os vereadores se reuniram em uma discussão sigilosa. Publicamente, nenhum dos vereadores se pronunciou, mas nos bastidores fica clara a preocupação de que as ações de Leone tenham arranhado a imagem da Câmara.

O afastamento do vereador ocorreu após um pedido do Ministério Público Estadual, que o acusa de participar de um esquema de ‘rachadinha’. A medida adotada pela Justiça estabeleceu um prazo inicial de 180 dias de afastamento. Essas acusações são graves sendo compreensível que haja preocupação por parte dos demais parlamentares em relação à reputação da Casa. A vaga pode ser ocupada pelo suplente e ex-vereador Glaby Carvalho de Andrade, conhecido como Glebão, também PDT.

A questão que surge é se os vereadores devem ou não demonstrar solidariedade ao colega afastado. É importante pontuar que a solidariedade não deve ser confundida com o apoio a ações ilícitas. Nesse contexto, a Câmara deve priorizar a transparência, a integridade e a defesa dos interesses da população.

Por outro lado, é compreensível que alguns vereadores possam sentir a necessidade de se posicionar publicamente em relação ao afastamento de Dando Leone. Manifestar apoio a um colega afastado pode ser interpretado como uma demonstração de confiança na presunção de inocência até que as acusações sejam devidamente comprovadas.

No entanto, é crucial que qualquer declaração nesse sentido seja feita com cautela e consideração pelos fatos apresentados.


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